Prezados amigos das Letras e das Artes,
Há um tema que sempre surge como foco de discussão nos cursos de formação de professores: o relacionamento entre professor e alunos.
Você, que lê esta matéria, pode ser um professor, um aluno ou já ter passado pelo banco escolar e/ou já ter vivenciado em sua vida bons ou maus momentos em relação aos relacionamentos constituídos no espaço escolar.
Precisamos ter presente que as mediações professor-aluno sempre ocorreram, de uma ou outra forma, dependendo do contexto histórico que cada um viveu e dos valores que cada um construiu. Mas, algo sempre esteve e estará presente: a comunicação.
Outro fato presente e que às vezes é esquecido é o respeito que deve haver entre as pessoas.
Carmem L. Pinheiro (Psicóloga, Psicopedagoga, Pedagoga e Terapeuta da Família), certa vez, escreveu as seguintes palavras:
" A perda dos referenciais, que afeta todos os setores da vida, atinge também a área da educação, seja familiar, ministrada em casa pelos pais, seja escolar, proporcionada nos estabelecimentos de ensino pelos professores".
Precisamos reconhecer que as pessoas são diferentes. Crescem e cohabitam em espaços diferenciados, portanto a heterogeneidade é presente no espaço escolar e carece ser mais observada e tratada, buscando o uso de discernimento para aplicar criteriosamente valores éticos, morais, dialógicos e respeitosos que expressem confiança.
Para a relação professor/aluno não existe uma "receita de bolo", como muitos esperam, mas ela acontece e dependerá sempre da disponibilidade de cada um, da empatia, do respeito, do esforço, envolvimento e interesse em construir algo em comum.
De acordo com a autora mencionada acima, " A capacidade de relacionar-se é única, ímpar... Muitas vezes, basta um olhar, um gesto, uma palavra e se estabelece o vínculo da empatia. Às vezes, não é tão simples assim."
O importante mesmo é um momento de reflexão sobre o que se quer, para quê, para quem e como desenvolver tal trabalho/atividade; cientes que, desafios, desencontros e obstáculos podem surgir, mas o bom senso existe para permitir uma reflexão e possibilidade de superação coletiva.
Vou encerrando esta matéria com a seguinte frase:
"A superação das divergências não é algo unilateral. Ou ambas as partes colaboram ou ela é impossível. Por mais flexível e jeitoso que seja o professor ele nada conseguirá se não puder contar com um mínimo de colaboração por parte dos alunos. E por mais interessados que sejam os alunos, também eles desanimarão se não tiverem um professor interessado e aberto à nova realidade".
Portanto, sugiro o seguinte: estabeleça sempre os "combinados" e seja fiel a eles. Seus alunos, certamente, colaborarão com você. Respeite os "combinados"... seus professores estarão junto com você.
Até breve!!
raquelcorreiaescritora.blogspot.com/
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